MINISTÉRIO DINAMUS - PR.WALLACE DOUGLAS E PRA. HELLEN MUNIZ - Semana 17/04/2011 á 23/04/2011
REFLEXÃO DE CÉLULA N.o 13 – POR QUE EU PRECISO DA CRUZ?
INTRODUÇÃO
Algumas verdades são absolutas. Ex: Todos nós vamos morrer um dia. Você vai colher tudo o que plantar. Jesus veio à terra e morreu numa cruz. Essas verdades são absolutas, não importa se você acredita nelas ou não. Elas simplesmente existem.
Você pode até pensar que pode viver sua vida do jeito que você quiser, mas como vai ser quando você morrer. A vida vai terminar e isso é um fato. A única coisa que você não sabe é o quanto vai viver, mas sabe que um dia vai morrer. Baseados nessa verdade quero te mostrar porque precisamos da cruz.
PORQUE O HOMEM ESTÁ CONDENADO
Deus é santo e justo. Ao criar o homem, Deus deu a ele o direito de viver eternamente, e o criou segundo Sua imagem e semelhança. Mas o homem pecou e o pecado trouxe uma sentença de morte sobre o homem. A consequência do pecado é anterior ao homem. Lúcifer já foi condenado antes da criação do homem. Quando o homem pecou, trouxe sobre si a consequência da desobediência: a morte eterna. Isso não é um castigo de Deus, é simplesmente uma consequência da escolha do homem. Deus é apenas justo. Assim, como as leis naturais não dependem de sua crença, as leis espirituais também não dependem de você acreditar nelas. A lei da gravidade existe, se você não acreditar nela e pular de um prédio vai cair assim mesmo. O salário do pecado é a morte eterna, a separação de Deus. Não importa se você acredita ou não.
PORQUE TODOS PECARAM
A partir do momento que eu pequei, eu estou condenado. Todo homem está condenado à morte eterna por causa do pecado, não há quem escape, não há quem não tenha pecado, não há nenhum sequer. Existe uma sentença de morte sobre sua vida. O diabo quer que você não acredite nisso. Assim você sofrerá a sentença sem mesmo ter tido a chance de mudar a história. Se eu pequei, eu estou condenado à morte, se estou condenado, preciso pagar, se preciso pagar tenho que morrer... a não ser que alguém morra no meu lugar. Foi por isso que Jesus veio morrer em uma cruz. Precisamos da obra da cruz porque através dela podemos ser livres da morte. Jesus morreu em nosso lugar, pagou nossa dívida e resolveu o problema, mas se você não aceita esta obra oferecida a você gratuitamente, você continua debaixo de condenação. A salvação está à sua disposição, mas você precisa aceitá-la.
TODOS PRECISAM SE ARREPENDER
A salvação do homem não pode ser reduzida a um pedido de perdão por seus pecados. Todo homem, para ser salvo, precisa passar pela cruz. Não é simplesmente dizer “eu sei que pequei”. Se você pudesse perguntar a Satanás: Você sabe que pecou? Ele diria: Sim, e eu sou muito bom nisso! Reconhecer que é pecador não é suficiente, não pode trazer salvação. Mas o que precisamos dizer é: A obra de Deus em meu coração fez com que eu passasse a odiar o pecado que antes eu amava. Hoje eu odeio o pecado e amo a Deus, eu me tornei inimigo do pecado, eu mudei de idéia, eu me arrependi.
TODOS PRECISAM ACEITAR A MENSAGEM DA CRUZ
Para que o homem seja salvo, não basta saber sobre a cruz, é preciso conhecer, mas principalmente aceitar e crer na mensagem da Cruz. Por isso, na próxima semana vamos falar sobre a mensagem da Cruz.
Primeiro, a cruz é o fundamento de nossa justificação. Cristo nos resgatou do presente mundo perverso (1:4) e nos redimiu da maldição da lei (3:13). E o motivo pelo qual ele nos livrou desse cativeiro duplo é que possamos nos apresentar audazmente na presença de Deus como filhos e filhas, sermos declarados justos e recebermos a habitação do seu Espírito.
Segundo, a cruz é o meio de nossa santificação. É aqui que entram as outras três crucificações. Fomos crucificados com Cristo (2:20). Crucificamos a nossa natureza caída (5:24). E o mundo está crucificado para nós, como o estamos para o mundo (6:14). De modo que a cruz é mais que a crucificação de Jesus; inclui a nossa crucificação, a crucificação da nossa carne e a crucificação do mundo.
Terceiro, a cruz é o assunto de nosso testemunho. Devemos apresentar um cartaz do Cristo crucificado ante os olhos do povo, de modo que vejam e creiam (3:1). Ao fazermos isso, não devemos expurgar o evangelho, extraindo dele seu escândalo ao orgulho humano. Não, qualquer que seja o preço, preguemos a cruz (o mérito de Cristo), não a circuncisão (o mérito do homem); é o único modo de salvação (5:11; 6:12).
Quarto, a cruz é o objeto de nossa glória. Que Deus nos livre de gloriarmos em algo mais (6:14). Todo o mundo de Paulo girava em torno da cruz. Ela enchia a sua visão, iluminava a sua vida, aquecia o seu espírito. Ele se "gloriava" nela. Significava mais para ele do que qualquer outra coisa. Devíamos ter a mesma perspectiva.
Se a cruz não se encontra no centro dessas quatro esferas, então merecemos que se nos aplique a mais terrível de todas as descrições: "inimigos da cruz de Cristo" (Filipenses 3:18). Sermos inimigos da cruz é nos opormos aos seus propósitos. A justificação própria (em vez de ir à cruz em busca de justificação), a auto-indulgência (em vez de tomar a cruz e seguir a Cristo), o anúncio próprio (em vez de pregar a Cristo crucificado) e a glorificação própria (em vez de nos gloriarmos na cruz) — são essas as distorções que nos tornam "inimigos" da cruz de Cristo.
Paulo, por outro lado, foi um amigo devotado da cruz. Ele se identificou com ela de modo tão íntimo que sofreu perseguição física por ela. "Trago no corpo as marcas de Jesus" (Gálatas 6:17), escreveu ele, as chagas e as cicatrizes que ele recebera ao proclamar o Cristo crucificado, os stigmata que o marcaram como autêntico escravo de Cristo.
Os stigmata de Jesus, no espírito se não no corpo, permanecem como marcas da autenticação para cada discípulo cristão, e em especial para cada testemunha cristã. Campbel Morgan o expressou muito bem:
Só o homem crucificado pode pregar a cruz. Disse Tome: "A menos que eu veja em suas mãos o sinal dos cravos. . . não crerei". O Dr. Parker, de Londres, disse que o que Tome disse acerca de Cristo, o mundo hoje está dizendo a respeito da igreja. E o mundo também está dizendo a cada pregador: A menos que eu veja em tuas mãos as marcas dos cravos, não crerei. É verdade. Só o homem, que morreu com Cristo,. . . pode pregar a cruz de Cristo.